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Os canteiros de obras concentram uma variedade de riscos que exigem atenção constante. Entre os mais comuns estão:
Para mitigar esses riscos, é essencial adotar uma abordagem integrada que combine treinamento, manutenção de equipamentos, sinalização adequada e, sobretudo, o uso correto de EPIs.
A capacitação dos trabalhadores é a base de qualquer programa de segurança. A Norma Regulamentadora NR-6, que rege o uso de EPIs, enfatiza a importância de treinar os colaboradores sobre como utilizá-los corretamente, além de conscientizá-los sobre os riscos específicos de suas funções.
A Semana Interna de Prevenção de Acidentes (SIPAT) é uma excelente oportunidade para reforçar a cultura de segurança, abordando temas como uso de EPIs, procedimentos de emergência e boas práticas no canteiro de obras. Treinamentos regulares, palestras e simulações práticas ajudam a reduzir a desatenção, apontada como uma das principais causas de acidentes.
A NR-18, específica para a construção civil, destaca a importância da sinalização para prevenir acidentes. Placas, cavaletes e sinais luminosos devem ser claros, utilizando cores chamativas e pictogramas universais para alertar sobre riscos como áreas de queda, obstáculos ou presença de máquinas perigosas. Além disso, manter o canteiro limpo e organizado, com áreas de circulação desobstruídas, reduz o risco de tropeços e colisões.
Equipamentos mal conservados, como máquinas com proteções inadequadas ou extensões elétricas danificadas, são causas frequentes de acidentes. A NR-12, que regula máquinas e equipamentos, exige inspeções regulares para garantir seu funcionamento seguro. A manutenção preventiva também evita interrupções no cronograma da obra, beneficiando a produtividade.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) são ferramentas essenciais para identificar e controlar riscos no ambiente de trabalho. O PPRA, por exemplo, avalia riscos ambientais, como poeira e ruídos, e define medidas de controle, incluindo o uso de EPIs adequados.
Exames médicos periódicos também ajudam a detectar precocemente problemas de saúde, como perda auditiva ou alergias causadas por agentes químicos.
A fiscalização rigorosa pelo empregador é crucial para garantir o uso correto de EPIs e o cumprimento das normas. A presença de um Técnico de Segurança do Trabalho no canteiro reforça a adesão às regulamentações e promove uma cultura de segurança, onde todos os envolvidos se sentem responsáveis pela prevenção de acidentes.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) também desempenha um papel importante, incentivando a comunicação aberta sobre riscos e sugerindo melhorias.
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são a última barreira de proteção contra riscos que não podem ser eliminados por medidas coletivas ou administrativas. Segundo a NR-6, é obrigação do empregador fornecer EPIs gratuitamente, garantindo que sejam adequados aos riscos de cada atividade e certificados pelo Ministério do Trabalho.
Capacetes, luvas, óculos de proteção, protetores auriculares e botas de segurança são indispensáveis em canteiros de obras, protegendo contra impactos, cortes, ruídos e exposição a substâncias nocivas.
Entre os EPIs, as botas de segurança merecem destaque especial, pois os pés estão entre as partes do corpo mais expostas a riscos na construção civil. Objetos pesados, superfícies escorregadias, pregos e produtos químicos são ameaças constantes.
Os modelos da Estival, como o WO10013S1L, são um exemplo de excelência em tecnologia e proteção. Fabricadas em couro, essas botas oferecem resistência à água e aos óleos, garantindo durabilidade em condições adversas.
A biqueira de composite proporciona proteção contra impactos sem o peso excessivo do aço, enquanto a palmilha antiperfuro e a sola bidensidade com sistema anti-torção asseguram segurança contra perfurações e estabilidade em terrenos irregulares.
Além disso, o design ergonômico e o sistema de absorção de impacto no calcanhar aumentam o conforto, reduzindo a fadiga durante longas jornadas de trabalho. Essas características atendem às exigências da NR-6 e tornam o modelo ideal para trabalhadores que buscam proteção sem sacrificar o bem-estar.
A falta de uso adequado de EPIs é um dos principais fatores de acidentes na construção civil, muitas vezes resultando em lesões graves ou fatais. Por isso, além de fornecer equipamentos de qualidade, as empresas devem investir em treinamentos que ensinem a usá-los corretamente e fiscalizar seu uso contínuo.
Além dos EPIs tradicionais, a construção civil começa a adotar tecnologias vestíveis (wearables), como capacetes com câmeras e sensores que monitoram condições do ambiente em tempo real. Embora ainda em estágio inicial no Brasil, essas inovações prometem aumentar a segurança e a eficiência, complementando o uso de EPIs.
A prevenção de acidentes na construção civil exige um esforço conjunto entre empregadores, trabalhadores e profissionais de segurança. Treinamentos regulares, sinalização clara, manutenção de equipamentos e programas de saúde ocupacional são fundamentais para criar um ambiente de trabalho seguro.
Adotar essas práticas é garantir não só a integridade física dos colaboradores, mas a eficiência e a reputação das empresas no setor.
Ilustração: istock.co/Edgar Joel Ipanaque Maza
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